quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os Maxakalis são a etnia mais abandonada de Minas.

Os Maxakalis são a etnia mais abandonada de Minas.

De acordo com o diretor da Secretaria de Estado Regional de Saúde em Teófilo Otoni, Ivan José Santana Figueira, um novo surto de diarreia como o que matou quatro bebês nos municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas, no Vale do Jequitinhonha, pode voltar a acontecer a qualquer momento. A situação é a mesma em outras duas tribos de índios da etnia Maxacali instaladas há menos de um ano nos municípios de Campanário e Topázio, no Vale do Mucuri.

As tribos não contam com água encanada ou instalações sanitárias, e as fezes são depositadas ao redor das barracas, no mato e às margens dos pequenos rios e córregos de onde os índios tiram água para beber, se banhar e cozinhar.

O alerta em relação aos novos surtos foi dado durante um encontro de representantes da área da saúde no município de Pavão, no Vale do Mucuri. Segundo Ivan José, mostras de água recolhidas em córregos das duas regiões apontaram a presença de coliformes fecais, e laudos laboratoriais atestam que a água que vem sendo usada é imprópria para o consumo humano.

Os maxacalis são a etnia mais pobre de índios em Minas. Sua cultura é nômade, e as poucas roças de subsistência são plantadas e colhidas pelas mulheres, que também tomam conta das crianças. Mais de 50% dos índios não falam ou se comunicam mal em português, e a língua maxacali é a única usada entre eles. Aos homens, que antes defendiam a tribo, e guerreavam com outras tribos, cabem apenas as danças e rituais religiosos.

(fonte: Hoje em Dia)



POSTOS DE COLETA DE DOAÇÕES!
SORO EM PÓ, ÁGUA MINERAL, ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS.

Rodrigo Moreno.
UFMG, no instituto de Ciências biológicas, no DA. 
Na parte da noite, geralmente de 17h às 22:30.

Priscila Miranda
 PUC São Grabiel a partir das 15:OO horas.
Falar com Priscila 84909099 / 97301769
Nattydread Guajajara
RUA AIMORÉS 482 4°FEIRA ÁS 19 HORAS E DOMINGO ÁS 18 HORAS

Antônio Aranã
FAE-UFMG TURNO DA MANHÃ(FALAR COM ARANÃ)8723 4689

Avelin Rosana
FAFICH(UFMG) SÁBADOS (DE 8:00 ÁS 17:30- FALAR COM AVELIN 97395663.




PONTOS DE COLETA #SOSMAXAKALI

PONTOS DE COLETA:
POSTOS DE COLETA DE ALIMENTOS, REMÉDIOS E SORO EM PÓ.
 PUC São Grabiel a partir das 15:OO horas.Falar com Priscila 84909099 / 97301769
RUA AIMORÉS 482 4°FEIRA ÁS 19 HORAS E DOMINGO ÁS 18HORAS
FAE-UFMG TURNO DA MANHÃ(FALAR COM ARANÃ)8723 4689
CUPI-FAE(UFMG) SÁBADOS (DE 8:00 ÁS 17:30- FALAR COM AVELIN 97395663.
JUNTE SE A NÓS E SEJA TAMBÉM UM AJUDADOR SUA DOAÇÃO VAI SALVAR UMA VIDA!



ALIMENTOS
SORO EM PÓ
REMÉDIOS

OITO CRIANÇAS MAXAKALIS MORRERAM NOS ÚLTIMOS MESES EM MG

Denúncias recebidas na sede regional do Conselho Indigenista Missionário, Regional Leste, por indígenas da região nordeste de Minas Gerais dão conta da morte de oito crianças Maxakali nos últimos meses, das Aldeias Água Boa (Santa Helena de Minas) e Pradinho (Bertópolis), e cerca de 16 crianças internadas. As suspeitas são de um outro surto de diarreia, que tem sido recorrente naquelas áreas indígenas há vários anos. A partir de tais denúncias, o Cimi Regional Leste tem feito contatos com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai), órgãos governamentais responsáveis pelas questões indígenas, mas até o momento estes não se pronunciaram sobre a gravidade da situação externada pelos indígenas.
                     
Instalados no nordeste de Minas Gerais, entre os vales do Mucuri e Jequitinhonha, os Maxakali são símbolo da resistência entre os povos indígenas. Após mais de 200 anos de contato com os não índios, ainda preservaram sua língua, tradições e costumes. As aldeias mais antigas dos Maxakali ficam entre as cidades de Bertópolis e Santa Helena de Minas, e são divididas em duas áreas, Água Boa e Pradinho, com área total de 5.305 hectares, que são insuficientes para a sobrevivência física e cultural de todo o povo Maxakali. Devido a isso, dois grupos familiares saíram daquela região, constituindo duas novas aldeias em fazendas adquiridas pela Funai na região do Rio Mucuri: Aldeia Verde, município de Ladainha, e Cachoeirinha, Topázio, município de Teófilo Otoni. A cultura Maxakali pressupõe não só um território com mata nativa, mas também com água corrente, para que as crianças possam crescer fortes e sadias. Convém ressaltar que nas áreas de Água Boa e Pradinho passa o Córrego Pradinho, cujas águas são impróprias para o consumo humano, pois antes de chegarem às aldeias, passam por fazendas de gado.

A população Maxakali é formada por aproximadamente 1.600 índios, sendo cerca de 60% da população, composta por crianças e jovens até 16 anos. A Mata Atlântica, que antigamente predominava na área Maxakali e era fonte de sobrevivência deste povo, foi totalmente devastada por fazendeiros invasores, lá restando apenas capim. O alto grau de desnutrição e a falta de projetos condizentes com a cultura Maxakali tem sido um desafio para seu desenvolvimento sustentável, além de ameaçar gravemente sua própria existência, sobretudo das crianças.

Caso a atual denúncia venha a se confirmar, estaremos vendo se repetir o grave surto de diarreia ocorrido em 2010, que deixou a comunidade indígena Maxakali desolada. Nessa ocasião, morreram quatro crianças Maxakali e cerca de 140 foram internadas em estado grave, vítimas de quadro de diarréia, desidratação e desnutrição. Até hoje não se tem conhecimento das reais causas do problema. Uma equipe do Cimi está se deslocando para a região, a fim de verificar a situação e prestar solidariedade ao povo.

FONTE:http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=7485&action=read

#SOSMAXAKALI

A campanha SOS Maxakali, tem o intuito de suprir a situação de emergência vivida pelos parentes, oito crianças já morreram por ingerirem água sem condições de uso e por causa da fome.
Estamos montando postos de coleta de alimentos, água,medicamentos.Pra envio imediato á aldeia.Se você possui um grupo, igreja e instituição que queira ser um posto de coleta entre em contato conosco.

www.facebook.com/sosmaxakali

#SOSMAXAKALI

OS ÍNDIOS MAXACALIS
Os índios Maxacalis são uma tribo que habita a região do Vale do Mucuri em MG, estão divididos em duas aldeias Água Boa, no municipio de Bertópolis e Pradinho no municipio de Santa Helena. Dentro da hierarquia da FUNAI/FUNASA pertencem à coordenação do distrito de Governador Valadares.
Segundo os indigenistas, esta tribo é a única que mantem a língua mãe falada pela maioria de seus membros. Suas escolas têm professor índio que foi preparado para exercer essa função: aprendem português e maxacali.
Mantêm viva sua cultura e tradição, mas com a diminuição de suas terras e a contaminação de suas águas dependem hoje até de Bolsa Família e cesta básica do governo federal.
Sua situação de decadência levou ao alcoolismo e a degradação humana, quase extinguindo sua população.
A situação dos Maxacalis é aviltante, se pensarmos que eles são donos dessas terras.